Não. A criatividade gera valor. E é esse valor o que vende.
Quanto mais gerarmos, mais vendemos e por melhor preço, claro.

Vejamos um exemplo básico: água.
Enlatada na Áustria e vendida na Califórnia.
Chama-se Liquid Death e tem como assinatura “mata a tua sede.”
Mike Cessario, o seu criador lançou-a em janeiro de 2019.
Apostou na criatividade em todos as áreas dum negócio que hoje vale 700 milhões de dólares.

Foi criativo na ideia inicial – vender água (bebida sem sabor, sem interesse e paixão) em latas, originais e divertidas.
No nome ( Liquid Death !!!! Água de nascente !!!!).
Na assinatura, no design, na estratégia e no tom da comunicação, desenvolvendo campanhas como as das cervejas (dos Estados Unidos, óbvio).

O filme que aqui partilho é o último exemplo disso.
Neste caso, apresentam-nos como embaixadora não um “morango com açúcar” conhecido do Instagram, mas Dorothea Taylor, uma avó baterista que interpreta para gáudio dos fãs o tema de Death (claro) Metal “This Water Couldn’t Be Any Less Appealing” – há vários discos da marca com estas músicas.

Para fechar deixo quatro notas:
1 – oiça o filme com o som bem alto
2 – veja os restantes exemplos na página da marca
3 – volte a este post sempre que achar que não vale a pena arriscar ou ser criativo ou quando lhe ocorrer uma frase que ouço muitas vezes “O consumidor não percebe estas coisas, mais vale ser directo”
4 – 700M$