Pelo menos o mundo das marcas, da música, do cinema, da fotografia, … das artes em geral.
É certo que há alguns outros mundos em turbulência, mas o da Cultura & Comunicação está beije.
E não sou só eu quem o diz.
Um estudo recente, feito com a muito aclamada AI (este acrónimo parece-me uma premonição do que ainda vamos sofrer com isto) mostra-nos que, desde 1800 até hoje, as cores têm vindo a desaparecer do mundo.
Há 200 anos eram usadas mais cores do que agora. O Preto, o Branco e os Cinzentos representavam apenas 15% das cores usadas.
Actualmente 70% dos automóveis são pretos, bancos ou cinzentos, a maioria das casas são variações de branco ou preto e os tapetes mais usados cinzentos, claro.
Um tédio.
E um tédio geral.
Vejamos outro exemplo: até ao ano 2000 apenas 25% dos filmes que estreavam no cinema eram prequelas, sequelas, spinoffs, remakes, reboots ou expansões de universos já explorados.
Ou seja, mais do mesmo ou 2.0.
Em 2010 esse número passou para 50% e, em anos recentes, chegou mesmo aos 100%.
Não há novidade.
Não há frescura, criatividade, arrojo.
É o mais do mesmo, para não correr riscos.
Na Publicidade, Comunicação e Design a miséria é a mesma.
Seguro, Politicamente Correcto e sem correr riscos.
Beije.
Basta ver o ReStyling (???) das identidades das marcas automóveis.
Keeping it so simple that it became basic.
Até as pessoas estão todas a ficar iguais.
Basta olhar para as fotos “estilo Insta” ou os blogues de viagens como estas que junto aqui.
Já não há diferenças.
O jogo agora é o do Descubra as Semelhanças.
Se encontrem, mandem para aqui: https://www.instagram.com/insta_repeat/
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