Há um duplo sentido interessante nesta frase.
Por um lado a ideia de que o Natal é a oportunidade para vender todos os produtos.
Por outro, a sugestão de que todas as marcas se vendem ao espírito de Natal.
Aproveitam-se da época para se promover.
Mesmo quando o que vendem não tem qualquer ligação com o momento, nem é feito qualquer esforço para o obter.
Ora, é exactamente este segundo sentido o que mais me interessa.
O Natal é o Agosto da Publicidade.
A época alta da comunicação.
É a altura em que as marcas saem da casca, se despem de pruridos e se expõem a todos.
Algumas, com menos noção do que lhes dá corpo, entram na onda sentimentaloide e é vê-las a torrar euros em filmes emocionais ou activações da causa da moda.
Saúde mental, identidade de género, inclusão, exclusão, violência, paz, guerra …
No meio do engarrafamento emocional lá surgem por vezes bons exemplos.
Como este da Chevrolet que fala de Alzheimer.
E o que tem uma marca de automóveis que ver com uma doença neurológica?
Vejam o filme.
São quase 6 minutos de publicidade que funciona, é vista e recordada.
Ah! e a propósito: Boas Festas.