Não, nem nada que se pareça. Pode até dar-se o oposto.
É uma regra básica do marketing e da vida.
Ensina-se numa ou duas universidades e era prática à porta dos liceus nos anos 90 ou na Baixa, neste caso aplicada à promoção e venda de relógios, óculos de sol e substâncias psicotrópicas.
Hoje, o “negócio” da porta dos liceus mudou-se para o digital, os óculos e relógios ainda usam esta técnica.
Basta olhar à sua volta e descobre vários anúncios. Destes produtos e de clínicas e tratamentos dentários, iogurtes, cervejas, cereais de pequeno almoço, automóveis, … enfim, toda um série de exemplos onde a estratégia é – não há outra forma de dizê-lo – básica.
“Lá vêm vocês com ideias! Não tenham medo e mostrem o produto em grande que as pessoas compram.” ouve-se muitas vezes dos responsáveis destas marcas.
Mas não é assim, lamento.
São várias as razões (falamos delas noutras circunstâncias, até porque ganho a vida com isso) mas deixo só esta reflexão: sempre que pensar mostrar apenas o produto, lembre-se desta imagem e do efeito que provoca em quem se cruza com ela na rua.
Metaforicamente é isto o que o seu cartaz está a fazer.
Se o seu objectivo é conquistar as pessoas, conte-lhes histórias. Encante-as.
Caso contrário, vão virar a cara para o lado e alguns até dizer “que estupidez!”, ou coisa pior, depende do produto em exibição.
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